Este itinerário compreende os lugares mais
conhecidos e procurados de Lisboa, com vistas belíssimas e incentiva a
contemplação do casario antigo, com os detalhes de azulejaria que são tão
típicos em Lisboa.
Adverte-se que é um percurso muito longo, não dá
para ser feito em um dia só, a não ser que se seja maratonista! Mesmo assim,
com a pressa se perde a riqueza dos detalhes.
O primeiro ponto a ser visitado é o Miradouro da Graça e Igreja da Graça,
situados no bairro do mesmo nome.
O Miradouro atualmente é chamado de Sophia de Mello
Breyner Andersen, em homenagem a poeta, que costuma frequentá-lo, existindo lá
um busto dela em bronze e uma de suas poesias sobre Lisboa afixada na parede.
Este mirante é conhecido pela beleza de sua vista,
divisando-se o casario e o Castelo de São Jorge em primeiro plano e, mais
adiante, o Tejo, além da outra margem. Um belíssimo lugar para apreciar a
paisagem, existindo ali também um café sob as árvores.
No largo do miradouro, vê-se a igreja, que
antigamente também era um mosteiro. Chamam a atenção as belíssimas imagens,
pontuando o autor João Correia Neto que estão ali as estátuas de quatro santos
negros, na primeira capela à esquerda de quem entra.
A seguir, o segundo ponto indicado é o Panteão Nacional, construído
originalmente para ser a igreja de Santa Engrácia, em estilo barroco português,
tendo sido iniciada a construção em 1680 e terminada em 1966, quase 300 anos
depois.
Dentro dele estão enterradas figuras ilustres, sendo
os mais conhecidos Sidónio Pais, que foi ditador e amado pelas mulheres em
razão de sua beleza, Amália Rodrigues, a grande fadista, e o escritor Almeida
Garret.
A visão do seu domo por si só já é uma boa atração,
constando também dentro do edifício um órgão do Século XVIII.
Mas imperdível é a visão espetacular de cima do
edifício. São alguns lances de escada, mas que definitivamente valem a pena ser
escalados!
Ali pelos arredores acontece, às terças e sábados, a
Feira da Ladra, que se iniciou no
Século XII, sendo o mais famoso mercado de pulgas de Lisboa.
O nome vem da procedência das peças quando do seu
início. Dizem que atualmente não é mais assim. Há mais de um século ocorre no
local atual (Campo de Santa Clara).
Lá se pode encontrar de tudo, desde antiguidades
autênticas até quinquilharias sem valor, espalhadas em barraquinhas ou em lonas
no chão, chamando a atenção pela diversidade de produtos e também étnica.