Seguindo o trajeto iniciado na Parte I do Itinerário 1,
sugerido por Fernando Pessoa:
Depois de descer do elevador, caminhamos um pouquinho e
chegamos à Praça do Rossio, sendo
seu nome Dom Pedro IV, que vem a ser o nosso D. Pedro I, um espaço largo, onde
ocorrem as grandes manifestações na cidade.
Dizem que a estátua que está no centro da praça não é de
D. Pedro, mas do Imperador Maximiliano do México, não se sabe por qual razão.
Também dizem que isto é lenda!
Alguns lugares mais tradicionais de Lisboa estão situados
na praça, como o Café Nicola e a Pastelaria Suíça, onde se reuniam grandes nomes
da literatura, como Bocage.
Ao fundo, está o Teatro
Nacional D. Maria II, inaugurado em 13 de abril de 1846, durante as
comemorações do aniversário da princesa, motivo porque leva o seu nome. O
teatro foi construído sobre os escombros da antiga sede da Inquisição.
Bem próximo daí está a Igreja de São Domingos, que,
apesar de não ter sido citada no roteiro de Fernando Pessoa, tem grande
importância, porque nela eram realizadas as cerimônias reais, como casamentos,
enterros e batizados. A igreja foi praticamente destruída por um incêndio e
reaberta ainda apresentando as suas marcas.
A Estação do
Rossio está em um belíssimo prédio em estilo manuelino, chamando a atenção com
os seus arcos em forma de ferradura, estando em pleno funcionamento, inclusive
com a linha de trem que liga Lisboa a Sintra.
A Praça da
Figueira é uma balbúrdia de ônibus e elétricos, tendo em seu centro uma
estátua de D. João I, com cafés e restaurantes.
Ali está instalada a tradicional Confeitaria Nacional,
com uma seleção de doces que é a perdição dos aficcionados.
Também fica nesta praça o Hospital de Bonecas, que conserta e vende bonecas desde 1830, e
encanta com suas vitrines cheia de brinquedos de sonho e miniaturas
espetaculares!
Nenhum comentário:
Postar um comentário